Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://menosuno.es/

 

 

JAVIER ROBLEDO

 

(1962, Buenos Aires, Argentina)
Poeta, realizador audiovisual, performer, produtor artísticos, direda da Bardo revista de poesia e VideoBardo Festival Internacional de Videopoesia.  www.videopoesia.com

 

 

 

TEXTOS EM ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

MELLO, Regina.  Antologia de Ouro IVMuseu Nacional da Poesia / Organização Regina Mello.  Belo Horizonte,  Arquimedes Edições, 2016.   160 p.  15 x 21 cm.  ISBN 978-85-89667-56-2
Ex. bibl. Antonio Miranda, enviado pela editora.

 

 

Dos poéticas

Es facil ser un poeta maldito.
Vomitar cocodrilos sobre las cúpulas de los templos heridos.
Atormentar cachorros con la pezuña del adoquín oxidado.
Masticar abrojos y lamparitas eléctricas sobre el filo del cordón.

        Lo dificil es
Esgrimir un pulpo azul sobre el estrado del abismo.
Alumbrar un icosaedro en la frente del almendro.
Plantar un rayo en el hueco de la esfinge

                                                                              y que viva.



Voracidades del diablo

                                     “Brilla tú
Diamante loco” (Pink Floyd)

       
Permiso
Voy a entrar en el infierno
Chamuscada carne
Purificación salvaje
Herida rota sin rocío
Dolor de alambre raquítico
¿Podré mantenerme conciente y al mando en la fúria del
vendaval?
¿Cuánta catástrofe soporta el pulso?
¿Qué inauditas pesadillas acechan mi sangre empecinada?
¿Podré sortear sin aniquilación el desfile de afilados huesos?
¿Tragarán los demósnios mis ojos, mis artérias, mis pelos en
pedacitos?
¿Soy capaz de tanta tortura trunca?
¿Adivinaré acaso los ocasos de mis dioses?
¿Vomitaré el sentido de mis horas sagradas en el baúl de los
paradigmas?
¿Destrozaré con uñas el destino que me cercena?
¿Maldeciré los restos del pájaro naufragado por la quilla de la
luna?
¿Canibalizaré el mundo que he creado bajo la pestaña
quebrada?

        O


¿Resistirá mi alma las enfermidades de mi mente endiablada
hasta que cesen de tanto escarnio inútil destructivo?
¿Podré llegar a resucitarme como el Cristo?
¿Atravesaré todas esas calamidades para rociar de soles y de
sales,
un nuevo universo?    

Quizás,
Quizás,
por que no...

 

 ***

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

Duas poéticas

É fácil ser um poeta maldito.
Vomitar crocodilos sobre as cúpulas de los templos feridos.
Atormentar cachorros com o casco do paralelepípedo oxidado.
Mastigar cardos e luminárias elétricas sobre o fio do cordão.

        O difícil é
Esgrimir um polvo azul sobre o estrado do abismo.
Iluminar um icosaedro na frente da amêndoa.
Plantar um raio no oco da esfinge

                                                                              e que viva.

***


Voracidades do diabo

                                     “Brilha tu
Diamante louco” (Pink Floyd)

       
Com licença
Vou entrar no inferno
Chamuscada carne
Purificação selvagem
Ferida rota sem orvalho
Dor de arame raquítico
Poderei manter-me consciente e dando ordens na fúria do
vendaval?
Quanta catástrofe suporta o pulso?
Que inauditos pesadelos espreitam meu sangue obstinado?
Poderei sortear sem aniquilar o desfile de afilados ossos?
Tragarão os demônios meus olhos, minhas artérias, meus pelos
em pedacinhos?                                                                        
Sou capaz de tanta tortura truncada?
Adivinharei por acaso os ocasos de meus deuses?
Vomitarei o sentido de minhas horas sagradas no baú dos
paradigmas?
Estraçalharei com as unhas o destino que me cerceia?
Maldirei os restos do pássaro naufragado pela quilha da lua?                                                                                     
Canibalizarei o mundo que eu criei sob a pestana
quebrada?

        Ou


Resistirá minha alma às enfermidades de minha mente
endiabrada
até que cessem de tanto escárnio inútil destrutivo?
Poderei chegar a ressuscitar-me como o Cristo?
Atravessarei todas essas calamidades para borrifar de sóis e de
sais,
um novo universo?    

Talvez,
Talvez,
por que não...

 

 

 

VEJA e LEIA outros poetas da ARGENTINA   em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/argentina/anrgentina.html


Página publicada em fevereiro de 2021

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar